1977: Sem Escola, Sem trabalho E Sem Dinheiro
A memória coletiva, que é desencadeada a partir dos rememorares do indivíduo, segundo o entendimento de autores como Maurice Halbwach (1877-1945), Paul Ricöeur (1913-2005), dentre outros, como já se tem insistido, ao procurar trazer o passado para o presente, além de retomar alguns fragmentos do passado abordado, só o pode fazer mediante uma ressignificação daquilo que é lembrado, para recompor a história vivida socialmente em um tempo dado. É pois o caso deste escrevedor que vem procurando recompor um passado já vivido em algumas áreas, tais como a escola, o trabalho, o cotidiano e, em algumas vezes, até um certo construto cultural, político e econômico que o cercara em um tempo marcado por diversas nuances de sua percepção de mundo, por vezes, ainda muito pouco profunda. Tal percepção foi desenvolvida com o passar dos anos; o que o leva a reconhecer os limites que então o cercavam. Logo, as suas reminiscências, inevitavelmente, ao se afluírem ao centro do seu pensar, já estarão modificadas, precisamente, por aquele desenvolvimento. Com estes elementos em mente, neste e nos dois próximos arrazoados, se pretende, além de trazer alguns elementos vividos por José Mário nos quase cinquenta anos já transcorridos do seu mourejar em busca de afirmação como pessoa, como cidadão e como alguém que se apresentava ao mundo para aprender dele, quer fosse através do processo de escolarização, quer fosse pelo viver em um mundo no qual, como todos os demais que com ele se empenhavam em se fazer inserir no âmbito da vida adulta, mergulhara no processo de construção dos meios para ingressar no conjunto da chamada “população economicamente ativa", procurará trazer ao leitor, algumas reflexões que apontem para o desenvolvimento do seu modo de pensar e de perceber o mundo à sua volta, na medida em que os seus êxitos e/ou os seus fracassos, possam contribuir para o seu preparo intelectual, cognitivo e emocional, com o fito de se apresentar mais firme e seguro, diante dos enfrentamentos que terá diante de si, vida a fora.
É assim que, conforme já foi dito em arrazoados anteriores,
José Mário, enfim, entrava em sala para iniciar a sua caminhada na sétima
série. Também, igualmente já se disse, que ele estava com pelo menos três anos
de atraso em relação àquilo que era considerado com “idade escolar”, para estar
naquela série. Por esta razão, quase todos os seus colegas eram mais novos do
que ele, mais ou menos naquele momento da vida; embora houvesse um ou outro
mais próximo da sua faixa etária, isto consistia na tão propalada exceção, que acaba
por confirmar a regra. Ao que parece, as turmas do vespertino eram construídas
considerando-se os grupos que de alguma maneira já haviam ultrapassado a idade
escolar ideal para a série que pretendiam cursar. Vem daí, o esforço para que uma
parte da composição delas estivesse aliada com aquele princípio. Mas, é
evidente que isto não se conseguiria plenamente, visto que, as diferenças
significativas existentes, mesmo naqueles grupos com os quais se buscava
homogeneizar a distribuição de estudantes da forma mais equânime que se pudesse,
não poderiam ser disfarçadas. Portanto, a despeito daqueles esforços de
uniformização das turmas, formando-as com alunos muito díspares em seus modos
de ser, em seus modos de viver, em seus lugares de habitação, em suas maneiras
de apreensão de mundo, em suas faixas etárias – ainda que aproximadas -, todas aquelas
diferenças, bem como aquelas outras encontradas nos níveis de desenvolvimento
cognitivo, de capacidade de apreensão dos conteúdos propedêuticos, se
apresentavam, inexoravelmente, quando chegava a hora de se aplicar e/ou desenvolver
o processo de ensino e de aprendizagem.
Certamente, nem
José Mário, nem os demais alunos – ao menos, grande parte deles -, sabiam da
existência de tais esforços. O que ele sabia, isto sim, é que precisaria envidar os
seus e, com muito maior empenho em o fazer, para que pudesse caminhar com alguma firmeza, com o fito de alcançar o
fim do ano e com ele, a aprovação. Logo de princípio, ele precisaria encontrar
parceiros que o pudessem ajudar naquele intento; colegas que lessem o que os
professores escrevessem no quadro e, como quase sempre acontecia, não dissessem
o que haviam escrito; aquele colega, certamente, precisaria ler para os dois,
pois, além de o fazer para José Mário, precisaria fazer também para si, uma vez
que, deveria copiar em seu caderno. Para não sobrecarregar em demasia e, um
dentre eles, precisaria ter outros que se dispusessem a colaborar consigo,
naquela mesma tarefa, dividindo a carga a ser levada por eles, no geral.
De modo que, isto
não lhe custou muitos dias para assim suceder, uma vez que, ele ali encontrara
um antigo colega dos tempos do ensino primário, nas suas duas últimas séries, transcorrido
nas dependências da escola Brasilino Viegas, ocasião em que já interagiam como
parceiros de estudos e de troca de ideias, além de dividirem muitas e
duradouras experiências de aprendizagens. José Mário e aquele grande amigo, não
perderam de todo o contato, apesar de não se encontrarem em sala de aulas há
pelo menos três anos, pois entre os dois se construiu uma excelente relação de
profícua amizade. Entre o fim do ensino primário e o reencontro dos amigos na
sétima, José Mário o visitara algumas vezes em sua residência – poucas, é certo,
-, para tardes memoráveis de conversas e sonoras gargalhadas...
Dessarte, aquele
e alguns outros colegas se revezavam na “arte” de ditar o quadro para o colega
que o não podia ver; também se agrupavam para estudos coletivos, sobretudo, nas
matérias onde as dificuldades de acesso aos livros didáticos, não se
restringiam ao colega cego – que aliás, não tinha acesso a obras em braile,
daquelas utilizadas pelos professores em sala -, mas, se estendiam àqueles outros
que, por razões as mais diversas, não as poderiam adquirir para o seu uso pessoal.
Por outro lado,
um outro esforço que José Mário precisaria envidar para continuar a caminhar no
seu processo de formação escolar, seria o de desenvolver os meios a partir dos
quais, ele pudesse interagir com os seus professores, com a pretensão de
permitir a comunicação escrita entre ele e os seus mestres, visto que, aqueles
docentes não sabiam Braille; outros só ouviram falar daquele método de leitura
e escrita usado pelos cegos; e, alguns deles, sequer ouviram falar da
existência de um sistema em forma de
pontos grafados em alto relevo, por meio do qual o aluno cego acedia às obras
literárias, àquelas produzidas para fins didáticos ou mesmo, realizavam as suas
avaliações. Para tanto, ele precisou recorrer à escrita datilográfica, por meio
da qual poderia comunicar aos seus professores os resultados de sua
aprendizagem, com o evidente impedimento de ele mesmo poder ler aquilo que
escrevera, ainda que para retificar a grafia de uma palavra, corrigir ou
reparar algum ponto avaliado. Ou seja, do jeito que saísse, estava saído.., não
havia jeito a ser dado, nem remédio a ser aplicado.
Um outro
inconveniente que se apresentara àquela solução buscada, se referia ao modo
como se procederia com a temível matemática, com os seus inúmeros modos de
construção formados por letras, sinais, colchetes, chaves e parêntesis
matemáticos. Como ele faria tudo aquilo em uma máquina de escrever comum, visto
que, mal ele conseguia escrever de maneira correta as construções da língua
portuguesa? Neste embalo, também se acresce o estudo da língua inglesa, que,
aliás, ele sequer via sentido prático – ou mesmo a francesa, pela qual ele se
afeiçoara -, visto que ele nunca houvera
tido contato com as suas formas gráficas. Estas e outras questões se lhe
apresentavam ao espírito, por todo o tempo que precisou enfrentar os processos
de avaliação, principalmente.
Aqui, faz-se
necessário abrir um parêntesis, para considerar que, por conta das
circunstâncias que provocaram a saída de José Mário do Instituto dos Cegos da
Bahia, ele tinha bem claro que não contaria com qualquer apoio especializado,
advindo do “setor Braille” da Secretaria de Educação da Bahia, visto que ele
fora tido como aluno rebelde e indisciplinado, de modo que, com tais
considerações, ele estaria alijado do rol daqueles pelos quais se teria alguma atenção. Além disto, acrescente-se o fato de que, para as dirigentes daquele
órgão, o diminuto número de professores disponíveis para atuar naquele tipo de
“apoio”, a prioridade deveria ser dada aos alunos da capital e, claro, a
aqueles que estivessem enquadrados nos afetos pessoais e/ou nos cânones
disciplinares das “maestras” que davam o tom da música que os componentes da
orquestra deveriam tocar.
Malgrado aquele
aluno rebelde e indisciplinado ter tomado o rumo do seu caminhar nas próprias
mãos, a despeito de não dispor de nenhum recurso econômico, social ou político para
o fazer, em uma tarde morna, provavelmente de abril ou maio, ele recebera a
visita de uma professora recém-concluinte de um curso de capacitação para o
acompanhamento de alunos cegos, dado por aquele mesmo “Setor Braille” da
Secretaria de Educação, apresentando-se como estando disposta a lhe propiciar o
acompanhamento tiflológico que ele precisaria, para o bom andamento daquela
caminhada.
Embora
alvissareira aquela visita e, claro, bastante animador o seu propósito, logo
mostrou-se inexequível, uma vez que a professora não possuía vínculo como tal
no Estado e, propôs ao seu quase futuro aluno, que buscasse junto à Prefeitura
e ao seu titular, a sua contratação. Claro que não avançou a proposta, por uma
razão óbvia: o candidato a receber o acompanhamento especializado, não possuía
qualquer meio que pudesse convencer o então prefeito a fazer aquela
contratação, nem mesmo quem pudesse interferir junto a ele, no sentido de a
obter. Imagine o caríssimo leitor, que o incauto José Mário, até procurou ser
recebido pelo alcaide alagoinhense, apresentando como única credencial, com a qual ele acreditava que "talvez o sensibilizasse", o fato de ser um dos filhos de um seu antigo
empregado no comércio de carnes verdes que o dirigente municipal possuía na
cidade – tão ingênuo era o estudante, ao acreditar que com aquela credencial, o
prefeito acabaria por atender o seu apelo e contrataria uma professora que,
embora pudesse trazer alfabetização a outros cegos, naquele momento seria só
para José Mário. De mais a mais, o que importaria ao então prefeito, que era
rico e quase analfabeto, se aquele cego que ora se encontrava à sua frente, em seu
gabinete, fosse atendido, ou não, por uma professora especializada, ou se
outros cegos viessem a ter acesso à leitura e à escrita, ou, ficassem sem o
ter?
Assim, o
resultado daquela inesperada visita foi a frustração de quem teve um cobiçado
doce entre os lábios e, quando pensava iria desfrutar o prazer de o saborear em
sua plenitude, eis que o dito lhe cai das mãos em uma rua de areia densa e suja, o que
o tornara inutilizável, deixando aquele que há pouco o tivera na boca,
com a sensação de quem fora esmagado
pela impotência de não ter força política para dar existência legal à
proposta, além do desalento pela perda irreparável daquela oportunidade, aliás,
única, em todo o tempo da sua trajetória autônoma, iniciada após voltar de um
curto período estudando em Salvador.
Mas, sejam
fechados os já longos parêntesis e, retomem-se as considerações acerca dos
esforços envidados por José Mário com vistas a se apropriar de ferramentas
úteis ao seu bom caminhar nas sendas da escolarização, que àquela altura, se
encontrava em um impasse, quanto à maneira de se estabelecer uma comunicação
com os seus professores, mesmo que aquela fosse feita por uma via de mão única,
visto que, ele apenas poderia se fazer ler; não poderia, no entanto, ler-se a si
mesmo, nem ler o que eventualmente os seus mestres viessem a lhe escrever, a
título de correção de rumos, de orientação de modos e formas de se expressar
por escrito ou, redarguir-lhe em algum sentido ou direção, relativamente ao seu
processo de desenvolvimento formativo.
Ainda assim,
José Mário tratou de procurar aprimorar os seus parcos conhecimentos no manejo
dos instrumentos datilográficos, adquiridos inicialmente em manuais em Braille,
encontrados nas estantes da biblioteca do Instituto de Cegos da Bahia. Já
houvera procurado fazer isto antes, quando nos meados do ano anterior tentara
ingressar nos cursos de datilografia oferecidos na cidade. Não tendo porém os
recursos financeiros que lhe permitissem a efetivação de matrícula em qualquer
das escolas existentes, ele propôs que os horários não ocupados – por falta de
alunos ou por não comparecimentos –, fossem franqueados a ele, para que
pudesse, ao menos, treinar o domínio da utilização dos teclados, sem a
obrigação de ser assistido por qualquer dos professores atuantes ali. Não se
saberia dizer se por caridade ou por qualquer outro sentimento, o certo é que
aquela proposta foi aceita e aquele estudante do “Estadual” pôde ter contato com as
diversas máquinas de escrever que compunham o acervo da escola, trocando de uma
para outra, logo que o seu ocupante por direito, chegasse para o fazer.
Destarte, fora
lhe dado aceder duas vezes por semana a uma escola de datilografia situada no
centro da cidade, bem al lado da famosa praça J. J. Seabra, conhecida como “o
Coreto”, pela manhã, em um horário que lhe permitisse retornar para casa em
tempo de se preparar e se dirigir para a escola, sem prejuízo do cumprimento
pontual do seu turno de estudos, o que ele cumpriu rigorosamente, até meados de
agosto, ou talvez já fosse setembro, aproveitando ao máximo aquela oportunidade
que lhe fora conferida. Um tal empenho, resultou em bons frutos, no que tange à
comunicação entre ele e os professores – não obstante os inúmeros defeitos da
sua escrita, dos seus muitos vícios e desconhecimentos acerca do manejo das
artes datilográficas -, no tocante à possibilidade daqueles em procederem uma
avaliação rigorosa e assertiva, ao menos, assim pensava o aluno, considerando-se
as matérias cujo conteúdo fosse discursivo; em outras, no entanto, as
avaliações foram feitas oralmente, por escolha dos professores, aliás, saliente-se,
uma forma de avaliar que ao aluno não agradava mas, pouco ou nada ele poderia
fazer no sentido contrário.
Porém, a
matemática, ah, a matemática, para ele, continuava um problema sem solução. As
unidades se amontoavam em dezenas e centenas de cálculos não compreendidos e,
por isto mesmo, mal ou mesmo, não
resolvidos, acabando por resultar em resoluções que era iguais ou inferiores a
zero, implicando em reprovações em sequências infinitesimais. Neste sentido, aqueles
péssimos resultados acumulados em três unidades já cursadas, restando só mais
uma das quatro unidades, que compunham o ano letivo, acaba por produzir em José
Mário, a certeza de reprovação iminente, o que o exasperava, uma vez que, ele
não admitiria uma derrota assim, tão fragorosa, a despeito dos seus esforços no
sentido de apreender os conteúdos que lhes foram apresentados; a despeito de
ter razoáveis êxitos nas demais matérias, sucumbiria, justamente, naquela que
ele menos compreendera, menos assimilara – sequer o mínimo para se fazer
aprovar -; aquela que menos entrara na sua “cabeça animal”, conforme Raul
Seixas o dissera alguns poucos anos antes, no seu “Ouro de Tolo”. Como se tudo
aquilo fora pouco e, não fosse bastante, associado a tudo isto, estava o
caminhar para os dezessete anos e, a necessidade de praticamente tudo aquilo
que só poderia ser obtido mediante algum recurso financeiro, que por sua vez, aquela
necessidade só poderia ser satisfeita, pensava o rapazinho que desconhecia o
mais superficial da realidade que constituía o mundo ao seu redor, mediante a
obtenção de um trabalho.
Assim pensando,
sem nada dizer a ninguém, renunciou à escola e, se lançou em busca do trabalho
que acreditava, supriria e atenderia
aquele seu desejo de ter com o que se fazer útil em casa e a si próprio. Ele
até que, no princípio, alcançara encontrar o trabalho que, na verdade, seria
utilizado como justificativa para fugir ao fracasso escolar iminente, ao qual ele não queria se
dobrar, sem um “travo de amargura”. Fora admitido como embalador em um depósito
de um supermercado que se encontrava em vertiginosa ascensão na cidade, cujo
horário de atuação era das oito as doze, das quatorze as dezoito horas e, seria
remunerado com cem cruzeiros semanais, o que implicaria em quatrocentos
cruzeiros mensais, o que correspondia a pouco mais de um terço do salário
mínimo em vigor – salientando-se que havia uma considerável diferença entre o
valor do salário mínimo que era pago na região suo/sudeste e nas demais regiões
do Estado brasileiro. Destaque-se que, para aquele aprendiz de operário chegar
até o local onde desempenharia a sua labuta, seria preciso a utilização de dois
transportes ou, um até o terminal e se dirigisse a pé até lá, fazendo o tal
trajeto em quatro momentos: na chegada para o início das atividades do dia; na
saída para o almoço; na volta do almoço; na saída do fim do dia, o que requeria
um esforço físico e mental considerável para cumprir rigorosamente aqueles
horários de entrada e de saída, mesmo naqueles dias em que o trânsito na cidade
ainda não era tão movimentado.
Entretanto, a
sua "lua de mel" com o novo modo de viver, durara menos de um mês, malgrado a
expectativa que aquele rapaz alimentara, no sentido de ter iniciado ali uma
nova etapa da sua vida adulta, visto que, dali por diante, não seria mais a
farda da escola, já fora da idade que teria que vestir; mas, a roupa de
trabalho; não seria mais o cumprimento de horários relacionados à matérias a
serem cursadas, mas horário de trabalho, pelo que seria remunerado e, cujo não
cumprimento, resultaria em corte no dinheiro que teria a receber. No entanto, agastado
e desencantado com a labuta diária a que era submetido um trabalhador sem
qualificação e sem força física, aliás, razão pela qual fora liberado de uma
“virada de turno” feita pelos demais trabalhadores, para abastecer as quatro
lojas com um produto que estivera em falta – o que o fez pensar ser incapaz
para realizar aquele tipo de esforço -, fê-lo recuar da empreitada laboral,
solicitando a sua demissão, antes mesmo que se completasse o primeiro mês de
sua vida de trabalhador.
Em suma, ao fim
e ao cabo, aqueles dois movimentos intempestivos que fizera quase ao final de
1977, –acabaram por deixá-lo, sem êxito na escola – reprovado que fora por
faltar nos últimos meses letivos -, sem o trabalho que logo lhe parecera
infrutuoso, o que logo lhe fizera perceber o equívoco da sua decisão, intempestivamente
tomada, no sentido de buscar a obtenção de
um trabalho em detrimento de continuar o processo de escolarização e, por fim,
sem o dinheiro, que acreditava passaria a fazer parte do seu mourejar diário,
mediante a remuneração obtida em troca do seu farfalhar no depósito daquele
supermercado.
– Alagoinhas,
21 de fevereiro de 2025
Professor Jorge Damasceno– historiadorbaiano@gmail.com