quinta-feira, 7 de julho de 2022

Os limites, as limitações; os desdobramentos de ambos.

Uma música nunca antes ouvida

 

Os meus leitores mais argutos, certamente sabem que raramente eu escrevo neste espaço na primeira pessoa. No entanto, hoje, especialmente hoje, entre estas raras vezes, eu assim o farei.

Hoje, especialmente hoje – e, por favor, não me perguntem o por quê ... -, trago Os uma letra de Julio Iglésias que eu nunca houvera tomado qualquer contato antes. Hoje, especialmente hoje, topei com ela e, logo com ela me identifiquei plenamente. Tem uma característica de Salomão, o sábio autor do Eclesiastes - aquele que os analistas rasos e aligeirados rotulam como "pessimista". Ela é conduzida por uma afirmação realista, que, no entanto, poucas vezes se dá a devida atenção: “[...] La vida sigue igual”, não obstante a sucessão das pessoas e/ou das gerações; dos minutos, das horas e dos dias, e/ou o correr dos anos, das décadas ou dos séculos..

Colo abaixo a referida letra; não traduzirei, porque entendo que perderia um pouco do seu sentido,

caso o faça.

 

Julio Iglesias

 

“Unos que nacen otros morirán

Unos que ríen otros lloraran

Aguas sin cauces ríos sin mar

Penas y glorias guerras y paz

Siempre hay por quien vivir y a quien amar

Siempre hay por que vivir por que luchar

Al final las obras quedan las gentes se van

Otros que vienen las continuaran la vida sigue igual

Pocos amigos que son de verdad

Cuanto te halagan si triunfando estas

Y si fracasas bien comprenderás

Los buenos quedan los demás se van

Siempre hay por quien vivir por quien amar

Siempre hay por que vivir por que luchar

Al final las obras quedan las gentes se van

Otras que vienen las continuaran

La vida sigue igual"

Julio Iglésias, cantando em um filme de 1969.

Abaixo o link para quem a queira assistir:

 

https://www.youtube.com/watch?v=ULT_k5lvClY

 

Alagoinhas: 07 de julho de 2022 – inverno.

 

Jorge Damasceno – há pelo menos 50 anos assim: querendo entender os "por quês" ...

 

historiadorbaiano@gmail.com