Uma música nunca antes ouvida
Os meus leitores mais argutos, certamente sabem que
raramente eu escrevo neste espaço na primeira pessoa. No entanto, hoje, especialmente
hoje, entre estas raras vezes, eu assim o farei.
Hoje, especialmente hoje – e, por favor, não me perguntem o por
quê ... -, trago Os uma letra de Julio Iglésias que eu nunca houvera tomado
qualquer contato antes. Hoje, especialmente hoje, topei com ela e, logo com ela
me identifiquei plenamente. Tem uma característica de Salomão, o sábio autor do
Eclesiastes - aquele que os analistas rasos e aligeirados rotulam como
"pessimista". Ela é conduzida por uma afirmação realista, que, no
entanto, poucas vezes se dá a devida atenção: “[...] La vida sigue igual”, não
obstante a sucessão das pessoas e/ou das gerações; dos minutos, das horas e dos
dias, e/ou o correr dos anos, das décadas ou dos séculos..
Colo abaixo a referida letra; não traduzirei, porque entendo
que perderia um pouco do seu sentido,
caso o faça.
Julio Iglesias
“Unos que nacen otros morirán
Unos que ríen otros lloraran
Aguas sin cauces ríos sin mar
Penas y glorias guerras y paz
Siempre hay por quien vivir y a quien amar
Siempre hay por que vivir por que luchar
Al final las obras quedan las gentes se van
Otros que vienen las continuaran la vida sigue igual
Pocos amigos que son de verdad
Cuanto te halagan si triunfando estas
Y si fracasas bien comprenderás
Los buenos quedan los demás se van
Siempre hay por quien vivir por quien amar
Siempre hay por que vivir por que luchar
Al final las obras quedan las gentes se van
Otras que vienen las continuaran
La vida sigue igual"
Julio Iglésias, cantando em um filme de 1969.
Abaixo o link para quem a queira assistir:
https://www.youtube.com/watch?v=ULT_k5lvClY
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